Disciplina - Educação Física

Referencial Teórico:

Ter uma boa condição de saúde não representa apenas um objetivo importante; a saúde é apenas um meio para se obter outras realizações. As pesquisas mostram que mudanças comportamentais podem ser muito efetivas na área de prevenção e controle de doenças associadas á inatividade.

Em países considerados desenvolvidos existe a preocupação em se organizar uma estrutura de prevenção a estas doenças, com realizações de estudos nesta área, um dos trabalhos epidemiológicos clássicos na determinação dos fatores de risco para doenças cardiovasculares é o “Framingham Study”, organizado pelo Serviço Público Norte Americano (Pollock e Willmore, 1993), que enumeraram estatisticamente os diversos fatores que os indivíduos apresentam em comum, quando desenvolviam doenças cardiovasculares.

Ainda, Pollock e Wilmore (1993) e o American College of Sports Medicine (ACSM, 1994), citam que “atualmente os fatores de risco que predispõem a aquisição das doenças cardiovasculares são os seguintes: a hipertensão arterial sistêmica, o tabagismo, os lipídeos sanguíneos, o estresse psicosocial, a obesidade, o diabetes e a intolerância à glicose, além da inatividade física, a idade, sexo e a história familiar”.

Nosso organismo foi feito para ser ativo, porém atualmente nas populações atuais , a mecanização, a automação e a tecnologia eletrônica tem nos eximido em grande parte, das tarefas físicas mais intensas no trabalho e nas atividades da vida diária. Da mesma forma, as muitas opções do chamado lazer passivo, como por exemplo, a televisão e os jogos eletrônicos, tem reduzido muito a parcela de nosso tempo livre em que somos fisicamente ativos. (BRACCO et al., 2002; HANCOX; MILNE; POULTON; 2004; CAMPAGNOLO; VILOTO; GAMA, 2008). Estes meios de poupar esforços apesar de proporcionarem conforto e maior produtividade, não diminuem a necessidade de exercitarmos regularmente nosso organismo para que os males do sedentarismo não prejudiquem nosso estado geral de saúde física e mental, reduzindo a capacidade de realizar tarefas rotineiras e a qualidade de nossas vidas a médio e longo prazo (NAHAS, 2001).

Estudos tem demonstrado que a inatividade em crianças tem aumentado significativamente a incidência da obesidade infantil, causando um problema de Saúde Pública. Além da obesidade outras doenças surgiram: incidências de doenças cardiovasculares, hipertensão arterial, diabetes melitus...

O excesso de gordura é um dos maiores problemas de saúde em muitos países, principalmente os industrializados. A obesidade é um problema de abrangência mundial pela Organização Mundial da Saúde pelo fato de atingir um elevado número de pessoas e predispõe o organismo a vários tipos de doenças e a morte prematura. Os indicadores de qualidade de vida colocam as pessoas obesas em desvantagens (NAHÁS, 2001).

O estilo de vida ativo é o comportamento fundamental na promoção da saúde e redução da mortalidade por todas as causas. Para a maior parte da população, os maiores riscos para a saúde e bem estar advém do próprio comportamento individual. É principalmente nas crianças e adolescentes que devemos proporcionar condições, onde elas possam ter acesso a atividades físicas, melhorando a qualidade de vida e diminuindo os fatores de risco. E também, para aquelas que já se encontram na zona de pré Síndrome Metabólica possam ter um acompanhamento com uma equipe multidisciplinar.

Nome da Autora: Lilian Messias Sampaio Brito
Instituição: Colégio Estadual do Paraná
Município / Estado: Curitiba-PR
Conteúdo: Alimentação Saudável : “lanchinho saudável”
Série: 5ª
Período: Janeiro de 2009 a novembro de 2009
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