Disciplina - Educação Física

Golfe

História do Golfe
Sucesso Mundial
Golfe e o meio ambiente
Golfe e Saúde
Golfe e Olimpíadas

História do Golfe

A palavra golfe provém do inglês golf que, por sua vez, vem do alemão kolb, que significa taco. A origem desse esporte tem várias versões. Uma das mais prováveis é que os escoceses o tenham criado por volta de 1.400. Já em 1457, o parlamento escocês, por ordem do rei James II, proibia a prática do golfe, por considerá-lo um divertimento que afetava os interesses do país, devido à dedicação e ao tempo que o esporte exigia. Outras origens são conhecidas, desde o jogo romano chamado paganica, praticado nos séculos XVII e XVIII, em que se utilizava uma bola de couro e uma vara curva. Há ainda os que acreditam que o golfe saiu do jeu de mail, antigo jogo francês que se assemelha ao golfe, mas é praticado em espaços fechados. As regras do golfe, tal qual são conhecidas hoje, foram definidas no século XVIII, no ano de 1744, na cidade de Edimburgo, na Escócia.

Sucesso Mundial começou nos Estados Unidos

O golfe pode ser jogado individualmente ou em grupos de dois a quatro jogadores, e tem como particularidade a ausência de um "adversário" propriamente dito; o único adversário do golfista é o próprio campo, uma vez que não há nada que ele possa fazer no sentido de dificultar o desempenho de outros jogadores. O resultado depende de seu esforço individual e sorte, e cada golfista luta para baixar a sua pontuação total no campo. Em competições oficiais, é proibido um golfista falar com outros jogadores acerca do jogo. Já em jogos entre amigos, é normal o golfista mais experiente dar "dicas" aos menos experientes.

Golfe protege o meio ambiente

Está comprovado: a construção de campos de golfe traz inúmeros benefícios para a sociedade e o meio ambiente. Esse é o resultado de uma pesquisa apoiada pela United States Golf Association, envolvendo mais de 30 universidades, para avaliar a interação entre o golfe e o meio ambiente. Entre as conclusões dos pesquisadores, respaldados por dados reais obtidos por universidades idôneas, constatou-se que roughs e árvores proporcionam bom habitat para espécies silvestres, pois mais de 70% da área de um campo de golfe são constituídos de roughs e espaços não destinados a jogo, locais ideais para muitas espécies silvestres.

Nos Estados Unidos, há um programa desenvolvido pela USGA e Audubon Society of New York para adaptação dos animais, onde inúmeras espécies, de castores a renas, fazem dos campos de golfe seus lares.

Os gramados também exercem funções fundamentais de equilíbrio no meio ambiente, entre os quais a proteção do humus da erosão durante chuvas torrenciais, retendo 20 vezes mais de solo do que áreas tradicionais de cultivo. Também absorvem e purificam a água da chuva, e, por essa razão, campos de golfe tem sido irrigados com água poluída para a reciclagem de água para comunidades. A grama atenua o calor e melhora o ar que respiramos. Áreas de grama natural são até duas vezes mais frias do que áreas com grama sintética, e há espécies que absorvem o monóxido de carbono, sendo uma solução ideal para as grandes metrópoles. Outros benefícios são a redução da poluição sonora e do brilho da luz solar, o que não acontece com o asfalto e o concreto.

Saúde

As vantagens não param por aí. O golfe auxilia no combate ao stress e melhora a saúde, com aceleramento comprovado na recuperação de doentes. As caminhadas reduzem o colesterol; os gramados densos e bem tratados reduzem a formação de ervas daninhas e pólen, que agravam a condição de pessoas alérgicas, além de inibir o surgimento de pragas como mosquitos, piolhos e carrapatos. Nos Estados Unidos, campos de golfe são utilizados na recuperação de áreas danificadas por mineração e aterros de lixo, pois a grama produz matéria orgânica que enriquece o solo. Campos belíssimos foram construídos onde anteriormente haviam minas abandonada e depósitos de lixo, embelezando a cidade e valorizando a comunidade.

Fonte: Federação Paulista de Golfe

Dia Histórico: Golfe estará nas Olimpíadas de 2016

por Henrique Fruet e João Carlos Godoy

O golfe mundial, e em especial o golfe brasileiro, começa a assistir ao nascimento de uma nova era para o esporte. O Comitê Olímpico Internacional (COI) anunciou na manhã desta sexta-feira dia 9 o retorno do golfe aos Jogos Olímpicos. A volta do esporte às Olimpíadas acontecerá no Rio de Janeiro, em 2016, conforme foi anunciado na semana passada.

O golfe recebeu 63 votos a favor de sua reinclsão nos Jogos, contra 27 desfavoráveis. "Esse é um dos melhores presentes que o golfe brasileiro recebeu em mais de 100 anos de história", comemora Rachid Orra, presidente da Confederação Brasileira de Golfe (CBG). A última vez em que o golfe participou dos Jogos foi há 105 anos. "Há muito trabalho a fazer em prol do crescimento do golfe brasileiro", afirma Rachid. Ao lado do golfe, o rúgbi também foi eleito como esporte olímpico.

A partir da aprovação do golfe, somada a decisão de escolher o Rio de Janeiro como sede dos jogos em 2016, o COI plantou uma nova semente no golfe mundial, e principalmente no esporte brasileiro. Ao sediar uma Olimpíada, o Brasil terá, segundo o Comitê Olímpico Brasileiro (COB), pelo menos uma vaga garantida na disputa pelo ouro olímpico.

"Com novos investimentos e verbas que acompanharão essa decisão poderemos trazer know-how de professores e novas técnicas do exterior, incentivar ainda mais a participação de nossos juvenis em torneios no exterior e estimular a criação de centros de treinamento no Brasil", planeja Rachid. "Isso sem contar que o brasileiro certamente passará a conhecer mais o esporte graças à grande mídia e o esporte crescerá como um todo", completa.

"Poderemos investir também na capacitação de profissionais brasileiros, incentivar a participação desses atletas em torneios no exterior e fortalecer os torneios profissionais no Brasil", acrescenta Rachid. "Quanto a popularização do esporte, será possível pensar em incentivar a criação de campos públicos e semi-públicos e divulgar cada vez mais o golfe e seus benefícios para todos os brasileiros", complementa o presidente da CBG.

Histórico - O golfe já participou de duas Olimpíadas: 1900, em Paris (França), e 1904, em St. Louis (EUA). Em 1900 houve disputa masculina e feminina e os campeões foram Charles Sand (EUA) e Margaret Abbott (EUA). Nos Jogos seguintes, houve apenas competição masculina e o vencedor foi o canadense George Lyon. Em 1908, o golfe deveria ser uma das modalidades dos Jogos de Londres, mas uma desavença entre americanos e britânicos cancelou a disputa - os americanos queriam que a modalidade fosse a stroke play, em que todos disputam contra todos e vence quem dá menos tacadas, enquanto que os britânicos queriam o match play, em que cada jogador enfrenta um adversário por vez em chaves eliminatórias, num mata-mata.

Em 2005, o golfe tentou ser incluído nos Jogos de Londres 2012, mas a 117ª Assembléia do Comitê Olímpico Internacional (COI) decidiu não incluir nenhuma nova modalidade nas Olimpíadas.

Pela primeira vez, todas as maiores entidades do esporte, como R&A (Royal & Ancient Golf Club de St. Andrews, que rege o golfe na maior parte do mundo, incluindo o Brasil), USGA (United States Golf Association, que rege o golfe nos EUA e no México), PGA (Associação dos Profissionais de Golfe dos EUA), LPGA (Associação Feminina das Profissionais de Golfe dos EUA), European Tour (Circuito Europeu), entre outras, se uniram em torno desse objetivo comum. Os principais jogadores do mundo, como Tiger Woods, já confirmaram que têm vontade de disputar os Jogos.

Modalidade a ser disputada em 2016 - A Federação Internacional de Golfe (IGF, na sigla em inglês) propôs ao COI para 2016 uma disputa de stroke play em 72 buracos, sendo 18 buracos por dia, num torneio de quatro dias, com 60 homens e 60 mulheres. Terão vaga nos torneios os 15 primeiros colocados nos rankings mundiais masculino e feminino, independentemente da nacionalidade. O restante das vagas será preenchida pelos melhores colocados nos rankings, com o limite de dois jogadores por país - a nação que tiver mais de dois jogadores entre os 15 primeiros pode exceder esse limite. Como o Brasil será sede das Olimpíadas de 2016, espera-se que os golfistas brasileiros tenham vaga garantida na disputa - informação que foi confirmada ao Site da CBG pela assessoria de imprensa do COB. Os critérios de seleção ainda não foram definidos pela Confederação Brasileira de Golfe, entidade maior do golfe brasileiro.

Este conteúdo foi acessado em 11/01/2010 do sítio: Confederação Brasileira de Golfe.Todas as modificações posteriores são de responsabilidade do autor da matéria.
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