Disciplina - Educação Física

Pólo Aquático

A história do Pólo Aquático


O Pólo Aquático surgiu em Londres (provavelmente em 1870). Entretanto, sua primeira regulamentação apareceu na cidade de Glasgow, num escrito de Mr. W. Wilson, quando pela primeira vez foi usada a denominação de “water-pólo”.


Dessa época em diante começou a sua difusão internacional, com a consequente evolução técnica do novo desporto, com várias distinções da forma de jogar originária.

Como berço do pólo aquático, a Inglaterra deteve a hegemonia internacional da modalidade por muitos anos., sagrando-se campeão olímpico nos anos de 1900. 1912. 1918 e 1920. Essa hegemonia, entretanto, passou a ser disputada pela Bélgica, França e Hungria. O “craw” foi implantado no pólo aquático e, aos três países acima mencionados, ombrearam-se os suecos e alemães. Depois, a supremacia mundial passou para a Hungria que se tornou campeã européia de 1925 e 1927, perdendo os jogos olímpicos de Amsterdã em 1928 para os alemães.

O pólo aquático foi introduzido no Brasil por Flávio Vieira que organizou um torneio na enseada de Botafogo, no Rio de Janeiro, em 1913. O primeiro jogo internacional somente ocorreu em 1919, em águas livre da Baia de Guanabara, quando o Brasil venceu a Argentina. O Brasil não tem tido destaque nos jogos olímpicos. No plano das Américas, disputamos a supremacia com Argentina e Estados Unidos.

O pólo aquático é um desporto coletivo, disputado numa quadra delimitada numa piscina ou em águas livre, denominadas “campo”, tendo cada equipe sete jogadores, com o objetivo de marcar gols. É um desporto marcado pela movimentação, velocidade e resistência. A bola, normalmente, é movimentada pelas mãos dos praticantes mas, excepcionalmente, pode-se usar os pés.

O atleta de pólo aquático tem de apresentar excepcionais qualidades físicas e morais, precisando ser, acima de tudo, um exímio nadador, que ao mesmo tempo deverá ser fundista e velocista, dispondo de condições naturais de estabilidade e locomoção no meio liquido, em condições idênticas às que apresentaria se estivesse na terra. Por isso, na água, tem que flutuar, mover-se com facilidade, agilidade e explosão.

Este conteúdo foi acessado em 07/06/2011 no sítio Museu dos Esportes. Todas as informações nela contida são de responsabilidade do autor.

Pólo Aquático, uma atividade aquática saudável


O pólo aquático é um esporte coletivo que tem semelhanças com os princípios básicos do handebol. As equipes devem tentar jogar a bola dentro da baliza adversária, defendido por um goleiro, mas é praticado dentro de uma piscina.

O jogo foi oficialmente inventado no fim do século XIX, embora existam atividades ancestrais ao pólo aquático praticadas desde o início do século XVIII. Era conhecido como o rúgbi aquático e, junto ao futebol, está entre os primeiros esportes coletivos oficiais das olimpíadas dos tempos modernos.

Cada equipe é formada por sete jogadores e seis suplentes, e o campo de jogo é um piscina de no mínimo vinte e no máximo trinta metros de comprimento – distância entre os dois gols –, no mínimo dez e no máximo vinte metros de largura e a profundidade mínima de dois metros. O gol é uma baliza de três metros de largura e noventa centímetros acima da superfície da água.

As duas regras básicas oficiais são: a bola não pode ser segurada com as duas mãos juntas por qualquer jogador, com exceção do goleiro; a bola não pode ser afundada por qualquer jogador quando atacado.

Diferentemente do futebol, em que não há limite de tempo, no pólo aquático as equipes devem executar as suas jogadas em 24 segundos. O jogo é dividido em quatro partes de oito minutos de tempo útil. Os jogadores usam gorros de pano, com proteções para as orelhas, sendo que um time usa gorros brancos e o outro usa gorros azuis. Os gorros dos goleiros são vermelhos.

Benefícios das atividades aquáticas

O certo é que a água está em nosso corpo, na nossa vida e ocupa a maior parte de nosso planeta. As atividades aquáticas vêm evoluindo de maneira satisfatória, de acordo com as exigências da sociedade e do próprio ser humano, sendo uma das modalidades esportivas mais praticadas em academias e clubes. São inúmeros os benefícios das atividades praticadas na água, em diferentes faixas etárias, respeitando melhoria em diversos níveis:

- No que concerne ao aspecto físico, a possibilidade de realizar movimentos sem causar impacto às articulações e tendões, estimulação de toda a musculatura e manutenção do tônus muscular, efeitos benéficos sobre o sistema respiratório e cardiovascular, recuperação de enfermidades, entre outros;

- Em relação ao aspecto psicológico, existe a tendência à elevação da auto-estima, ao alívio dos níveis de stress, á maior disposição para enfrentar as atividades cotidianas, entre outros;

- No que tange ao aspecto social, é perceptível como há novas possibilidades de favorecimento das relações interpessoais e consequente aumento dos laços de amizade, interesse em compartilhar experiências e ideais, entre outros;

Tanto é verdade o discutido acima que a orientação dada por diversos médicos, educadores físicos e fisioterapeutas é para que seus clientes optem pelos benefícios das atividades aquáticas como alternativa ao processo de recuperação de determinada enfermidade ou mesmo como forma de precaução aos diversos males.

Este conteúdo foi acessado em 29/10/2010 no sítio Saúde Plena. Todas as informações nela contida são de responsabilidade do autor.

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