Disciplina - Educação Física

Pentatlo Moderno


História do Pentatlo e suas Regras


A primeira aparição do esporte foi ainda na Antiguidade, por volta do ano 708 a.C., sob a influência dos soldados da cidade grega de Esparta – que o praticavam como forma de treinamento. Considerado a parte mais importante das Olimpíadas da era antiga, o pentatlo tinha quatro provas eliminatórias: corrida, salto em distância, arremesso do disco e salto em altura. Ao final, apenas dois competidores decidiam o título numa prova de luta. O vencedor era aclamado no território grego e cultuado como um semideus.

Porém, existe a lenda do jovem oficial francês da cavalaria do exército de Napoleão Bonaparte, que foi encarregado de entregar uma mensagem. Para cumprir seu objetivo, partiu a cavalo. Percorreu terrenos acidentados e atravessou linhas inimigas até seu animal ser morto numa batalha. Enfrentou seus adversários com uma arma de fogo e uma espada. Para completar a missão, atravessou um rio de forte correnteza e correu até entregar a mensagem ao destino.

Imaginando uma competição que conseguisse premiar o atleta mais completo, como se fazia no pentatlo dos Jogos Antigos – disputados há 2700 anos -, o barão Pierre de Coubertain decidiu incluir uma modalidade parecida nos Jogos da Era Moderna.

Aprovado no Congresso do Comitê Olímpico Internacional, realizado em Budapeste, Hungria, um ano antes, o pentatlo estreou nas Olimpíadas de Estocolmo-1912, com a disputa das seguintes modalidades: tiro, esgrima, natação, hipismo e corrida.

Durante várias décadas, o esporte também foi utilizado como parte dos exames finais em numerosas academias militares da Europa. O pentatlo foi administrado diretamente pelo Comitê Olímpico Internacional até 1948, ano em que foi criada a União Internacional do Pentatlo Moderno (UIPM), fundada pelo sueco Gustaf Dyrssen, campeão olímpico da modalidade em 1920.

Em seu início, a Suécia reinou soberana na modalidade. Das oito primeiras edições, sete foram vencidas por representantes do país, com direito a um pódio totalmente formado por suecos em Estocolmo-1912, Antuérpia-1920 e Paris-1924. O único “forasteiro” a ser ouro olímpico no período foi o alemão Gotthard Handrick, em Berlim-1936.

Porém, a partir de Roma-1960, o cenário mudou, os suecos só triunfaram em 1968 (com Bjorn Ferm) com húngaros e russos dominando o cenário. A Hungria faturou quatro ouros e cinco pratas, enquanto os russos foram os campeões das últimas duas edições no masculino.

As mulheres fizeram parte do programa olímpico em Amsterdã-1928, mas só voltaram a ter uma competição em Sydney-2000. Hungria, Suécia e Grã-Bretanha têm uma medalha de ouro cada.


Pentatlo no Brasil


O pentatlo moderno é disputado no Brasil desde 1922. Filiada à Confederação Brasileira de Desportos Terrestres, a modalidade teve a participação de brasileiros em cinco edições de Olimpíadas: Berlim-1936, Helsinque-1952, Melbourne-1956, Roma-1960 e Tóquio-1964. Durante muitos anos, a atividade ficou restrita ao âmbito das forças armadas.

Foi apenas em 2001 que o esporte ganhou sua própria entidade com a fundação da Confederação Brasileira de Pentatlo Moderno (CBPM). Atualmente, apenas cinco federações estão filiadas: Federação Gaúcha de Pentatlo Moderno (FGPM), Federação de Pentatlo Moderno do Estado do Rio de Janeiro (FPMERJ), Federação de Pentatlo Moderno do Distrito Federal (FPMDF), Federação Pernambucana de Pentatlo Moderno (FPEPM) e Federação Paulista de Pentatlo Moderno (FPPM).

Em Helsinque-1952, o Brasil foi representado por Eduardo Leal de Medeiros, Aloysio Alves Borges e Eric Tinoco Marques, todos com a patente de capitão do exército. Medeiros terminou na décima posição, Borges ficou em 21º e Marques em 29º. Em Melbourne-1956, a mesma equipe ficou fora das finais da competição.

Nas Olimpíadas de Roma-1960, Wenceslau Malta, que um ano antes ganhou a medalha de ouro no Pan-Americano de Chicago (Estados Unidos), ficou na 32ª colocação. O primeiro-tenente José Wilson Pereira e o segundo-tenente Justo Botelho Santiago terminaram na 50ª e 27ª colocações, respectivamente. Na competição por equipes, o Brasil terminou em 13º. Em Tóquio-1964, o único representante brasileiro, o capitão José Wilson Pereira, não se classificou para as finais da competição.

O país não levou representantes para a disputa do pentatlo nas Olimpíadas de Sydney-2000, mas o país voltou a ser representado em Atenas-2004 com Samanta Harvey, em 25º lugar, e Daniel Santos, que terminou na 29ª posição. Agora, porém, a modalidade sonha mais alto com Yane Marques, ouro nos Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro e única representante nacional em Pequim.

Este conteúdo foi acessado em 07/06/2011 no sítio Canal Olímpico. Todas as informações nela contida são de responsabilidade do autor.

Modalidades do Pentatlo Moderno

Esgrima

Os pentatletas se enfrentam entre si numa série de duelos com a espada. Todos enfrentam todos. Cada combate dura 1 minuto ou o tempo necessário para que o adversário seja atingido.Um round pode durar somente alguns segundos. A vitória em um combate se dá quando ocorre um contato em qualquer parte do corpo do adversário. Se durante um minuto não se dá nenhum contato, ambos os pentatletas assumem a derrota. Realizar um jogo perigoso, sair dos limites da pista ou dar as costas ao adversário levam à perda de pontos.

Natação

Os pentatletas nadam 200 metros livre contra o relógio, só o tempo importa. Quanto mais rápido mais pontos receberá. Quando os atletas completam a prova em 2min30 , 1000 pontos são adicionados à suA História do Pentatlo e Suas Regras

A primeira aparição do esporte foi ainda na Antiguidade, por volta do ano 708 a.C., sob a influência dos soldados da cidade grega de Esparta – que o praticavam como forma de treinamento. Considerado a parte mais importante das Olimpíadas da era antiga, o pentatlo tinha quatro provas eliminatórias: corrida, salto em distância, arremesso do disco e salto em altura. Ao final, apenas dois competidores decidiam o título numa prova de luta. O vencedor era aclamado no território grego e cultuado como um semideus.

Porém, existe a lenda do jovem oficial francês da cavalaria do exército de Napoleão Bonaparte, que foi encarregado de entregar uma mensagem. Para cumprir seu objetivo, partiu a cavalo. Percorreu terrenos acidentados e atravessou linhas inimigas até seu animal ser morto numa batalha. Enfrentou seus adversários com uma arma de fogo e uma espada. Para completar a missão, atravessou um rio de forte correnteza e correu até entregar a mensagem ao destino.

Imaginando uma competição que conseguisse premiar o atleta mais completo, como se fazia no pentatlo dos Jogos Antigos – disputados há 2700 anos -, o barão Pierre de Coubertain decidiu incluir uma modalidade parecida nos Jogos da Era Moderna.

Aprovado no Congresso do Comitê Olímpico Internacional, realizado em Budapeste, Hungria, um ano antes, o pentatlo estreou nas Olimpíadas de Estocolmo-1912, com a disputa das seguintes modalidades: tiro, esgrima, natação, hipismo e corrida.

Durante várias décadas, o esporte também foi utilizado como parte dos exames finais em numerosas academias militares da Europa. O pentatlo foi administrado diretamente pelo Comitê Olímpico Internacional até 1948, ano em que foi criada a União Internacional do Pentatlo Moderno (UIPM), fundada pelo sueco Gustaf Dyrssen, campeão olímpico da modalidade em 1920.

Em seu início, a Suécia reinou soberana na modalidade. Das oito primeiras edições, sete foram vencidas por representantes do país, com direito a um pódio totalmente formado por suecos em Estocolmo-1912, Antuérpia-1920 e Paris-1924. O único “forasteiro” a ser ouro olímpico no período foi o alemão Gotthard Handrick, em Berlim-1936.

Porém, a partir de Roma-1960, o cenário mudou, os suecos só triunfaram em 1968 (com Bjorn Ferm) com húngaros e russos dominando o cenário. A Hungria faturou quatro ouros e cinco pratas, enquanto os russos foram os campeões das últimas duas edições no masculino.

As mulheres fizeram parte do programa olímpico em Amsterdã-1928, mas só voltaram a ter uma competição em Sydney-2000. Hungria, Suécia e Grã-Bretanha têm uma medalha de ouro cada.

Pentatlo no Brasil

O pentatlo moderno é disputado no Brasil desde 1922. Filiada à Confederação Brasileira de Desportos Terrestres, a modalidade teve a participação de brasileiros em cinco edições de Olimpíadas: Berlim-1936, Helsinque-1952, Melbourne-1956, Roma-1960 e Tóquio-1964. Durante muitos anos, a atividade ficou restrita ao âmbito das forças armadas.

Foi apenas em 2001 que o esporte ganhou sua própria entidade com a fundação da Confederação Brasileira de Pentatlo Moderno (CBPM). Atualmente, apenas cinco federações estão filiadas: Federação Gaúcha de Pentatlo Moderno (FGPM), Federação de Pentatlo Moderno do Estado do Rio de Janeiro (FPMERJ), Federação de Pentatlo Moderno do Distrito Federal (FPMDF), Federação Pernambucana de Pentatlo Moderno (FPEPM) e Federação Paulista de Pentatlo Moderno (FPPM).

Em Helsinque-1952, o Brasil foi representado por Eduardo Leal de Medeiros, Aloysio Alves Borges e Eric Tinoco Marques, todos com a patente de capitão do exército. Medeiros terminou na décima posição, Borges ficou em 21º e Marques em 29º. Em Melbourne-1956, a mesma equipe ficou fora das finais da competição.

Nas Olimpíadas de Roma-1960, Wenceslau Malta, que um ano antes ganhou a medalha de ouro no Pan-Americano de Chicago (Estados Unidos), ficou na 32ª colocação. O primeiro-tenente José Wilson Pereira e o segundo-tenente Justo Botelho Santiago terminaram na 50ª e 27ª colocações, respectivamente. Na competição por equipes, o Brasil terminou em 13º. Em Tóquio-1964, o único representante brasileiro, o capitão José Wilson Pereira, não se classificou para as finais da competição.

O país não levou representantes para a disputa do pentatlo nas Olimpíadas de Sydney-2000, mas o país voltou a ser representado em Atenas-2004 com Samanta Harvey, em 25º lugar, e Daniel Santos, que terminou na 29ª posição. Agora, porém, a modalidade sonha mais alto com Yane Marques, ouro nos Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro e única representante nacional em Pequim.
a pontuação geral no pentatlo. Cada 0,33 seg mais rápido ou mais lento corresponde a mais ou menos 4 pontos no total. Um tempo de 2min29 seg. equivale a 1012 pontos no pentatlo moderno.Se o atleta escapar na saída, não tocar a parede com alguma parte do corpo nas viradas ou der um passo no fundo da piscina ele será penalizado em 40 pontos.

Hipismo

Montando em um cavalo desconhecido, o cavaleiro deve percorrer um trajeto de 350 a 450 metros, com 12 obstáculos de no máximo 1,20 m, sendo um duplo e um triplo, totalizando 15 esforços. O percurso menor deve ser concluído em um minuto e o maior em 1min17. Os cavalos são apresentados aos técnicos e atletas antes da competição em um teste de saltos, porém o pentatleta somente conhece seu cavalo após o sorteio que ocorre antes do início do aquecimento. O melhor colocado nas duas provas anteriores é o primeiro a sortear seu cavalo e assim sucessivamente. O cavaleiro dispõe de somente 20 minutos para familiarizar-se com o cavalo durante o aquecimento. Duas quedas levam à interrupção do percurso.

Corrida e Tiro (Evento Combinado)


Finalmente a última e decisiva prova, combinando a corrida com o tiro. O percurso é de 3000 metros em qualquer tipo de superfície e com um desnível máximo de 50 metros. A largada segue a ordem da classificação após as três provas anteriores. O melhor colocado larga primeiro e o segundo em seguida, de acordo com a diferença de pontos entre eles transformada em segundos. É a largada tipo \\\\\\\"handicap\\\\\\\". Cada 4 pontos correspondem a um segundo, ou seja, uma diferença de 200 pontos implicará em um intervalo de 50 segundos entre os atletas. Logo após a largada os competidores dão a primeira parada para o tiro - uma série de cinco alvos a serem atingidos a cada mil metros, no espaço de um minuto e dez segundos. O alvo fica a 10 metros de distância e com visibilidade para o público, que fica sabendo do resultado de cada atleta imediatamente já que uma luz verde aparece quando o objetivo for concretizado. A pistola deve ter um calibre de 4,5 mm ( .177 ), pesar no máximo 1500 gramas e ter um gatilho com peso de 500 gramas. Os atletas atiram na posição de pé , com apenas uma das mãos, sem qualquer auxílio ou apoio.

Este conteúdo foi acessado em 12/11/2010 no sítio da Confederação de Pentatlo. Todas as informações nela contida são de responsabilidade do autor.
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