Disciplina - Educação Física

A Historicidade da Capoeira

Orientações para a realização da Oficina de Educação Física:


Objetivo
Argumentação
Apresentação da Teoria
O Tempo Cronológico e o Tempo Histórico
Atividade - Viaje pela Linha do Tempo
Uma Linha do Tempo
Cultura Corporal e Desportivização
Encaminhamentos Metodológicos
Atividade - A Historicidade da Capoeira

Objetivo

Apresentar ao professor uma proposta teórico-metodológica para o trabalho através da estudo históricidade da capoeira, para fundamentar um debate crítico sobre contradições presentes no processo de esportivização das práticas corporais. Lançar questões ou desafios, que suscitarão a provocação e a reflexão por parte dos alunos, onde professor possibilitará ao educando o contato com o conhecimento sistematizado, historicamente construído. Subsidiar a prática com sugestões de encaminhamento pedagógico que lhe possibilite uma reflexão sobre o ensino da Capoeira na Educação Básica, tendo como aporte teórico essa manifestação da cultura corporal.

Argumentação

Ao abordar o conteúdo lutas, torna-se importante esclarecer aos alunos as suas funções, inclusive apresentando as transformações pelas quais passaram ao longo dos anos. De fato, as lutas se distanciaram, em grande parte, da sua finalidade inicial ligada às técnicas de ataque e defesa, com o intuito de autoproteção e combates militares, no entanto, ainda hoje se caracterizam como uma relevante manifestação da cultura corporal. De maneira geral, as lutas estão associadas ao contato corporal, a chutes, socos, disputa, quedas, atitudes agressivas, entre outros. Apesar disso, elas não se resumem apenas a técnicas, que também são importantes de serem transmitidas, pois os alunos devem ter acesso ao conhecimento que foi historicamente construído. As Diretrizes Curriculares Orientadoras para a Educação Básica do Estado do Paraná (DCE), espera-se que o professor desenvolva um trabalho efetivo com seus alunos na disciplina de Educação Física, cuja função social é contribuir para que ampliem sua consciência corporal e alcancem novos horizontes, como sujeitos singulares e coletivos.

O papel da Educação Física é desmistificar formas arraigadas e não refletidas em relação às diversas práticas e manifestações corporais historicamente produzidas e acumuladas pelo ser humano. Prioriza-se na prática pedagógica o conhecimento sistematizado, como oportunidade para reelaborar ideias e atividades que ampliem a compreensão do estudante sobre os saberes produzidos pela humanidade e suas implicações para a vida.

Enfim, é preciso reconhecer que a dimensão corporal é resultado de experiências objetivas, fruto de nossa interação social nos diferentes contextos em que se efetiva, sejam eles a família, a escola, o trabalho e o lazer.

Apresentação da Teoria

De acordo com os pressupostos teóricos apresentados nas Diretrizes Curriculares de Educação Física, ao abordar o conteúdo lutas, torna-se importante esclarecer aos alunos as suas funções, inclusive apresentando as transformações pelas quais passaram ao longo dos anos. De fato, as lutas se distanciaram, em grande parte, da sua finalidade inicial ligada às técnicas de ataque e defesa, com o intuito de autoproteção e combates militares, no entanto, ainda hoje se caracterizam como uma relevante manifestação da cultura corporal.

As lutas, assim como os demais conteúdos, devem ser abordadas de maneira reflexiva, direcionada a propósitos mais abrangentes do que somente desenvolver capacidades e potencialidades físicas. Dessa forma, os alunos precisam perceber e vivenciar essa manifestação corporal de maneira crítica e consciente, procurando, sempre que possível, estabelecer relações com a sociedade em que vive. A partir desse conhecimento proporcionado na escola, o aluno pode, numa atitude autônoma, decidir pela sua prática ou não fora do ambiente escolar.

A desportivização deve ser analisada à luz da padronização das práticas corporais. Isso significa que o primeiro objetivo de tornar qualquer atividade um esporte é colocá-la sob normas e regras padronizadas e subjugadas a federações e confederações, para que sua difusão seja ampla em todo o planeta, deixando o aspecto criativo da expressão corporal num segundo plano.

A historicidade é um dos pontos que fundamentam a capoeira enquanto conteúdo da Educação Física escolar. A capoeira encerra, em seus movimentos, a luta da emancipação do negro no Brasil escravocrata. Em seu conjunto de gestos, a capoeira expressa, de forma explícita, a “voz” do oprimido em sua relação com o opressor (SOARES et al., 1992, p. 76).

O Tempo Cronológico e o Tempo Histórico

O tempo é uma questão fundamental para a nossa existência. Inicialmente, os primeiros homens a habitarem a terra determinaram a contagem desse item por meio da constante observação dos fenômenos naturais.

Na escola, a compreensão das múltiplas experiências temporais pode provocar nos alunos o desenvolvimento de uma consciência histórica crítica e/ou genética. Os historiadores da Nova História Cultural tenderam a adotar o conceito de temporalidade criado por Fernand Braudel relativo à longa duração (estruturas), à média duração (conjunturas) e à curta duração (acontecimentos). Diretrizes Curriculares de História (p. 62)

É importante registrar que não existe um único padrão para a representação gráfica de uma linha de tempo. Ela pode ser apresentada horizontalmente, verticalmente, em espiral, ou seja, varia mais de acordo com o estilo estético ou de acordo com o espaço (ou ao público) destinado a produção da mesma. Fonte: Portal do Professor - MEC

Atividade - Viaje pela Linha do Tempo!


Este recurso facilita a memorização dos alunos. Os períodos mais importantes são enfatizados com informações pontuais en enriquecidos com ilustrações, de uma forma muito simples, didática e organizada.

Na atividade Viaje pela Linha do Tempo! com objetivo de despertar nos alunos o desejo de entender os eventos do passado e até mesmo compreender melhor o presente e o futuro.

Uma Linha do Tempo


Um pequeno roteiro mostra como tudo isto aconteceu e mostra também curiosidades e ìcones desta evolução no tempo.

Recurso Complementar:

ícone para ppt
Apresentação - Linha do Tempo



De acordo com a Diretriz Curricular, discutir com seus alunos as contradições presentes nesse processo de esportivização das práticas corporais, visto que no ensino de Educação Física é preciso compreender o processo pelo qual uma prática corporal é institucionalizada internacionalmente com regras próprias e uma estrutura competitiva e comercial.

Sendo assim, perceber o motivo que leva uma luta, como a capoeira, a ter roupas próprias, estrutura hierárquica interna (graduação), campeonatos mundiais com regras estabelecidas, federações e confederações próprias, pode ser um, entre vários caminhos, para a análise crítica dos Conteúdos Estruturantes.

Tal olhar pode ser lançado sobre todos os Conteúdos Estruturantes, percebendo em que condições seus conteúdos específicos tornaram-se esporte institucionalizado e quais os impactos desta transformação.

Cultura Corporal e Desportivização

A desportivização deve ser analisada à luz da padronização das práticas corporais. Isso significa que o primeiro objetivo de tornar qualquer atividade um esporte é colocá-la sob normas e regras padronizadas e subjugadas a federações e confederações, para que sua difusão seja ampla em todo o planeta, deixando o aspecto criativo da expressão corporal num segundo plano. (Diretrizes Curriculares de Educação Física p.57)

Encaminhamentos Metodológicos

Considerando o objeto de ensino e de estudo da Educação Física tratado nestas Diretrizes, isto é, a Cultura Corporal, por meio dos Conteúdos Estruturantes propostos – esporte, dança, ginástica, lutas, jogos e brincadeiras –, a Educação Física tem a função social de contribuir para que os alunos se tornem sujeitos capazes de reconhecer o próprio corpo, adquirir uma expressividade corporal consciente e refletir criticamente sobre as práticas corporais.

O professor de Educação Física tem, assim, a responsabilidade de organizar e sistematizar o conhecimento sobre as práticas corporais, o que possibilita a comunicação e o diálogo com as diferentes culturas. No processo pedagógico, o senso de investigação e de pesquisa pode transformar as aulas de Educação Física e ampliar o conjunto de conhecimentos que não se esgotam nos conteúdos, nas metodologias, nas práticas e nas reflexões.

Essa concepção permite ao educando ampliar sua visão de mundo por meio da Cultura Corporal, de modo que supere a perspectiva pautada no tecnicismo e na desportivização das práticas corporais. Por exemplo: ao se tratar do histórico de determinada modalidade, na perspectiva tecnicista, os fatos eram apresentados de forma anacrônica e acrítica. No entanto, no encaminhamento proposto por estas Diretrizes, esse mesmo conhecimento é transmitido e discutido com o aluno, levando-se em conta o momento político, histórico, econômico e social em que os fatos estão inseridos. (Diretrizes Curriculares de Educação Física p.72)

Atividade - Historicidade da Capoeira contada através da Linha do Tempo

Apresenta-se aos alunos o que é linha do tempo, eles são agrupados por tema de interesse e pesquisam em vários recursos o assunto. Depois eles montam suas próprias linhas do tempo com as imagens selecionadas e os textos editados. No final da atividade, teremos a contextualização das informações assimiladas num grande debate reflexivo e de criação.

A pesquisa ao ser realizada dessa maneira, além de adquirir um novo significado para o aluno, tranforma o mesmo em um observador da história viva, pulsante, tornando essa tarefa muito mais prazerosa, dinâmica, instrutiva e divertida. O assunto em pauta refere-se a Historicidade da Capoeira.

Desenvolvimento: dividir a turma em cinco grupos, onde cada grupo terá um determinado recorte para abordar seu tema.

Exemplos de recortes para a construção coletiva da linha do tempo:


  1. Navio Negreiro
  2. Zumbi de Palmares
  3. Lei Áurea
  4. Proibição da capoeiragem
  5. Mestre Bimba / Getúlio Vargas

1. Navio Negreiro


A viagem começa em Portugal com as caravelas, e o advento dos instrumentos de navegação bem como a melhoria das Náus, impulsionados pelo então Infante Dom Afonso henrriques,que organizou a cartografia da época e investiu nas explorações das costas africanas. Consequentemente o achamento de novos mundos, como o Brasil, no qual os índios, povo natural e donos desta terra foi perseguido e brutalizado (Assistam A Missão), os Índios não sendo possível a sua mão de obra , devido a sua resistência, por conhecerem bem as regiões e não suportarem o cativeiro, são substituídos pelos africanos, entramos então no período do tráfego transatlântico de pessoas, alimentado pela prática antiga de guerra e escravidão e pelos pensamentos filosóficos gregos. Vem o negro de África, povoar, construir, lavrar e exercer a construção da nação Brasileira, (assistam AMSTAD), a fuga para os quilombos são a saída. A guerra contra Holandeses, que lutam para fazer parte desse mercado, possibilita o crescimento dos Quilombos, com a invasão de recife e os anos consequentes, a luta seria para expulsar o invasor, assim Portugal e Espanha ficaram tempos a tentar vencer a companhia Holandesa.

Sugestões de Recursos:

  • Vídeo: Poema Navio Negreiro - Castro Alves
Vídeo apresenta o poema Navio Negreiro do poeta Castro Alves, narrado por Paulo Autran. Nesse poema Castro Alves aborda a escravatura e faz uma denúncia dos horrores da escravidão.


ícone para acessar o vídeo
Acesse o vídeo


  • Poema Navio Negreiro - Castro Alves
ícone em pdf
Acesse em PDF


  • Trecho de filme: Amistad - Luta pela liberdade
Baseado em fatos reais, este filme relata a história de um grupo de escravos africanos que se rebela e se apodera do controle do navio que os transporta e tenta retornar à sua terra de origem. Quando o navio, La Amistad, é aprisionado, esses escravos são levados para os Estados Unidos, onde são acusados de assassinato e são jogados em uma prisão à espera do seu destino. Neste trecho são enfatizados o processo desumano de captura e o transporte de nativos africanos para a América.

Acesse o trecho

  • Livro: A Arte da Capoeira - Título I - O caminho da Capoeira - Navegar é Preciso
A expansão marítima teve como significado a escravização dos africanos. Desde meados do século XV os negros foram submetidos ao trabalho nas plantações do sul de Portugal (Algarve), nas minas da Espanha e serviços domésticos em geral na França e Inglaterra. (...)



ícone para o pdf
Acesse o capítulo em PDF



2. Zumbi de Palmares

Imagem de Zumbi dos Palmares
Zumbi o grande Líder e a organização de guerrilha fez os quilombos resistirem por vários anos, (assistam Quilombo), Domingos Jorge Velho, conseguiu anular a resistência e Zumbi foi traído, pois houveram idéias diferentes em relação aos acordos de paz com os brancos.

Sugestões de Recursos:

  • Livro: A Arte da Capoeira - Título I - O caminho da Capoeira - Zumbi de Palmares
Nascido em Palmares, coube a Zumbi liderar a gente do quilombo num momento decisivo da luta contra os escravistas, empenhados em sufocar a semente da liberdade que teimava por crescer no solo brasileiro.


ícone para o pdf
Acesse o capítulo em PDF


3. Lei Aurea

Passamos para o século XIX, a revolução Industrial e os pensamentos da época do Iluminismo, influenciado pela revolução Francesa, faz da escravidão um alvo a abater, apesar de em muitos aspectos isso não ser apenas um factor moral, mas também abranger interesses financeiros, porém Portugal insiste ainda no tráfego de escravos, impulsionado por um mercado gigantesco, entre, compradores, fornecedores, transportadores e negociantes de escravos, todo o negócio relacionado ao tráfego, gera receitas a Monarquia. quando se dá o ultimato inglês e um bloqueio Naval, que força de alguma forma a assinatura da Lei Áurea, em 1888 é assinada. Dá-se então o êxodo de muitos escravos para as cidades, com isso a tensão social, pobreza e falta de mercado de trabalho, estiva, feira, trabalhos de força braçal era a atividade do Negro.

Sugestões de Recursos:

  • Livro: A Arte da Capoeira - Título I - O caminho da Capoeira - A Lei Áurea

A Lei Áurea
Negro
de ganho
de lanho
de lenha
No lombo
a lenha
o lanho, o ganho
Na cabeça
a liberdade.


ícone para acessar o pdf
Acesse o capítulo em PDF


4. Proibição da Capoeiragem


Entramos no período em que a corte portuguesa, fugindo da invasão Francesa, devido a desobediência em fechar os portos aos ingleses, inimigos históricos dos franceses, Com a chegada da família Real, dá-se a proibição da capoeiragem, e sua perseguição, as maltas do rio, os valentões do recife e Salvador, eram as figuras do povo, vimos então os decretos leis e penas impostas.

A preocupação do então Príncipe Regente, futuro Imperador do Brasil, Dom Pedro I, para com a atuação dos capoeiras na Corte do Rio de Janeiro:

“Manda o Príncipe regente pela Secretaria do Estado dos Negócios da Guerra, comunicar à intendência Geral da Polícia cópia de parte de um ofício que à sua real presença dirigiu a Comissão militar que exerce o Governo das Armas desta Corte e Província relativamente às providências que a mesma Comissão julga devem-se tomar para evitar a continuação de desordens nas ruas públicas desta cidade pelos negros capoeiras, e parecendo a Sua Alteza Real bem o que a referida Comissão aponta no citado ofício: ordena ao intendente geral da polícia que expeça as ordens necessárias para se porem execução os castigos corporais nas praças públicas a todos os negros chamados capoeiras”.

[Paço, em 31 de outubro de 1821 – Carlos Frederico de Caula – Nicolau Veigas de Proença- grifos nossos]. (Soares, 1998:389).

Com o passar do tempo a punição aos escravos presos como capoeiras se tornava cada vez mais brutal. A partir de 1824 além das chibatadas, o escravo era enviado ao dique da Ilha das Cobras, onde estava sujeito a ficar até três meses preso sob trabalhos forçados (cf. Soares, 1998).

Esse recorte faz parte da dissertação (pg 18 e 19) "A arte de disciplinar Jogando Capoeira em Projetos sócio-educacionais" de Celso de Brito.

Sugestões de Recursos:

  • Recorte da Dissertação: A arte de disciplinar Jogando Capoeira em Projetos sócio-educacionais
ícone para acesso ao artigo
Acesse em PDF


  • Vídeo: Trecho de Filme - Besouro

Essa cena inicia com uma roda de capoeira. Noca de Antônia, chefe dos jagunços do Coronel Venâncio, ao se deparar com o fato, promove uma discussão sobre a proibição da luta.

Acesse o vídeo

5. Mestre Bimba / Getúlio Vargas

Entramos na República Mestre Bimba, aparece com sua Luta Regional Baiana e assim faz com que exista um movimento paralelo da nomeação dos que não são Regionais como Angolas, esses representados na figura do Mestre Pastinha, e ainda, existindo muitos outros que não abraçaram bandeiras, e eram capoeiras simplesmente, vemos então a "cobra" e o "gavião") Mestre João Pequeno e João grande, símbolos dessa ligação ancestral que chega ao nosso tempo, (vejam fio da Navalha, Capoeira iluminada, Dança de Guerra, Mestre pastinha uma vida pela capoeira),

Sugestões de Recursos:
  • Livro: A Arte da Capoeira - Título I - O caminho da Capoeira - Mestre Bimba

Mestre Bimba
“Chora capoeira
capoeira chora
chora capoeira
mestre Bimba foi embora...”
Manoel dos Reis Machado -
o mestre Bimba



ícone para acessar o pdf
Acesse o capítulo em PDF



Saiba mais:

  • Artigo: A Capoeira Contemporânea: Antigas questões, novos desafios
ícone para pdf
Acesse em PDF


  • Tese: Capoeira Angola: Cultura Popular e o Jogo dos Saberes na Roda
ícone para o pdf
Acesse em PDF


Capoeira tenta mudar regras para se transformar em esporte olímpico

Em fórum realizado no Rio de Janeiro, mestre afirma que mudança é essencial para que a luta 'não fique para trás' na busca por patrocínios.

Quando inventaram a capoeira os escravos brasileiros não podiam imaginar até onde ela iria chegar. O que inicialmente surgiu de uma necessidade de libertação transformando o corpo em arma se tornou uma arte praticada em 150 países. Mas, hoje, os praticantes enfrentam o desafio de organizar o esporte para que ele seja reconhecido como modalidade olímpica. Uma mudança fundamental para o futuro da luta segundo o mestre Beto Simas.

- Se nós não tivermos a organização de sermos um esporte olímpico a gente fica para trás. Hoje, todo mundo está patrocinando os esportes olímpicos.

No Rio de Janeiro, o Fórum Internacional de Capoeira reuniu representantes de diferentes países para discutir como a arte pode ser modificada a fim de participar das Olimpíadas. O mestre Djamir Pinatti explica os objetivos do encontro.

- Esse fórum serve para tentar uma união psicológica da classe, para tentar resolver todas essas questões problemáticas e variáveis da capoeira.

As alternativas são competições com contato físico ou como apresentação individual através de avaliação da técnica feita por um júri, como na ginástica olímpica.

- A gente só não pode perder a essência porque se não fica limitado, não fica a arte da capoeira – diz Simas.

A discussão sobre novos parâmetros para capoeira surge também de uma preocupação com o futuro de jovens atletas, como Gabriel Maia, de 9 anos, que revela praticar a arte há bastante tempo.

- Quando a minha mãe estava grávida ela tocava berimbau e eu já chutava a barriga dela.

Fonte: SporTV News
Recomendar esta página via e-mail: