Disciplina - Educação Física

Educação Física

01/02/2016

Brincadeira é coisa séria

Por RMA Comunicação

As brincadeiras devem fazer parte da rotina da maioria das crianças no mundo todo e são consideradas essenciais para o desenvolvimento adequado dos pequenos. E não é para menos, afinal, além de entreter e divertir os mesmos, elas têm o papel de estimular o desenvolvimento infantil.

As brincadeiras devem fazer parte da rotina da maioria das crianças no mundo todo e são consideradas essenciais para o desenvolvimento adequado dos pequenos. E não é para menos, afinal, além de entreter e divertir os mesmos, elas têm o papel de estimular o desenvolvimento infantil, aprimorar a linguagem, melhorar a capacidade de concentração, de raciocínio e de coordenação motora. Conforme a brincadeira, a criança realiza atividade física, reduz a ansiedade e agressividade e ainda ensina a criança a lidar com as frustrações.

Segundo Dra. Natasha Slhessarenko, pediatra que integra o corpo clínico do Delboni Medicina Diagnóstica, quando a criança brinca, mesmo que seja sozinha, ela organiza o pensamento, melhora sua capacidade de resolver problemas e apura sua criatividade. Não é necessário que seja com brinquedos caros, muito pelo contrário, brincadeiras e brinquedos simples podem ter efeito importantíssimo no desenvolvimento neuropsicomotor das crianças.

“O faz de conta ajuda a consolidar a autoestima na criança. Durante as brincadeiras lúdicas, ela começa a refletir sobre a resolução de problemas em determinadas situações, e se sente capaz de realizar seus objetivos”, salienta a médica.

Cada tipo de brincadeira proporciona um aprendizado diferente. Os jogos, por exemplo, desenvolvem habilidades sociais e a linguagem dos pequenos, pois os estimulam a dialogar e negociar com os amigos. “No dia a dia os pais precisam incentivar as crianças a brincarem e devem participar das brincadeiras junto com seus filhos. “Mande embora o cansaço e o estresse de um dia de trabalho e relaxe ao lado do seu pequeno brincando”, sugere a pediatra.

Além de oferecer espaço e material para elas, é importante estimular a sociabilização com os colegas da escola, da vizinhança, primos e irmãos. “Aproveite para brincar com seus filhos quando está em casa, numa fila, num restaurante, quando estão no carro, num trânsito pesado, enfim, esteja sempre interagindo ludicamente com seu filho, esta atitude criará vínculos afetivos sólidos, muita cumplicidade, além de divertir e tornar feliz um momento”, reforça a pediatra.

Entretanto, vale lembrar que a brincadeira não deve ser confundida com certos tipos de lição, uma vez que esse momento só será prazeroso se não houver cobranças. Quando os pais tentam acelerar o aprendizado transformando as brincadeiras em lições sobre números, por exemplo, a criança pode perder o encanto pela brincadeira.

“Os pais podem brincar com seus filhos, desde que respeitem sua individualidade e os permitam liderar as brincadeiras. Também tente não apostar com seu filho, pois a competição pode afastar a criança da interação”, afirma Dra. Natasha.

Cada etapa de vida da criança exige formas e meios diferentes para brincar. Os bebês precisam de alguém que o estimule e mantenha as brincadeiras. Já as crianças pequenas têm um pouco mais de independência. Conforme ela vai crescendo, a presença dos pais passa a não ser mais requisitada, mas mesmo assim ainda é possível contribuir com comentários e sugestões de novas brincadeiras e jogos. Procure estimular e promover gincanas, brincadeiras ao ar livre, jogos com seus filhos e os amigos, qualquer que seja a idade, as crianças irão se divertir, estreitar laços de amizade, se exercitar e desenvolver habilidades.

“É muito importante que os pais e a família curtam essa fase, aproveitando para brincar com as crianças e conhecê-las melhor. Esses momentos ficarão guardados na memória e ajudarão na construção de um relacionamento de muita cumplicidade entre pais e filhos”, finaliza Dra. Natasha.


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